gado é abandonado morto pela falta de água na região.
A terra sem verde, os rios sem água e os animais magros ou mortos pelos
pastos do sertão denunciam que é época de seca no Nordeste. Durante uma
semana, o UOL passou por cidades do semiárido de
quatro Estados: Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe. Nos próximos dias,
uma série de reportagens será publicada. O relato é de um cenário
desolador, que começa a ser percebido a pouco mais de 100 km do litoral,
quando a paisagem verde vai dando lugar à terra seca e rachada.
A tranquilidade das estradas é quebrada pelo trânsito dos carros-de-boi
e caminhões-pipa, que circulam a todo instante transportando água para
as comunidades. Mas a fisionomia desiludida do nordestino em meio a um
fenômeno comum na região– aponta que essa não é uma seca como outra
qualquer.
Apesar de acostumados com a falta de chuvas em boa parte do ano, os
sertanejos relatam, quase de forma unânime, que dessa vez o “castigo”
foi maior. Muitos falam que essa é “a pior seca da história”, similar à
vivida pelo Nordeste há 42 anos.
Ao todo, segundo dados das defesas civis estaduais, mais de 750
municípios já decretaram situação de emergência por conta da estiagem e
mais de 4 milhões de pessoas estariam em áreas diretamente afetadas.
No sertão alagoano, rios como o Traipu e o Ipanema, que sempre ajudam a
abastecer comunidades rurais nessa época do ano, estão secos. Na Bahia e
em Pernambuco, açudes que costumavam garantir a água para os animais
também secaram ou estão prestes a secar. Sem poços ou sistemas de
irrigação, a única solução é apelar para os carros-pipa.
“Aqui na região nunca vi uma seca como essa na vida. Já tivemos algumas
outras, mas ficar completamente sem água como agora, não ouvi dizer. Só
Deus para nos salvar”, afirma José Carlos Nunes, 41, morador de Santa
Brígida, no sertão baiano, onde não chove há mais de oito meses.
fonte:
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/05/15/uol-visita-cidades-afetadas-pela-estiagem-no-nordeste-nunca-vi-uma-seca-como-essa-relatam-sertanejos.jhtm
Vendo todos estes acontecimentos, só
temos que agradecer a Deus em todos os momentos por sempre olhar para
nós, nos privilegiando e abençoando a cada dia. Desta forma, cabe a nós,
cidadãos itapetinguenses, melhorar ou piorar nosso dia a dia.
Carpe Diem!
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